Por que precisamos da auto-estima?


“Sou muito ciumenta e desconfiada. Ele tem inúmeros problemas: bebe sem se controlar, tem vicio de jogo, muito mentiroso, e ele já me agrediu fisicamente e moralmente. Por conta dele deixei pra traz amigos e vivi só pra ele. Hoje me encontro só sem ninguém pra conversar nem ir ao shopping com umas colegas de trabalho ele deixava. Eu queria terminar nossa relação, mas não tenho forças.” (Leitora, Natal – RN)
auto estima 150x150 Por que precisamos da auto estima?Como já falamos, o ciúmes é um sinal de que algo está errado. Quando a insegurança surge ela pode ser por um motivo real ou imaginário. Quando as nossas “assombrações” são imaginárias é preciso procurar ajuda para melhorar nossa auto-estima e por conseqüência nos sentirmos merecedoras do amor do outro e não ter medo das ameaças externas. Quando o ciúmes tem uma “justificativa” real (mentira, traição, etc) existe a escolha em superar os problemas e continuar o relacionamento ou colocar um ponto final. As duas opções são válidas e dependem tanto do tipo da relação como das duas pessoas envolvidas. Mas, e quando a convivência se torna difícil (como no caso do email acima, onde existem agressões) e a pessoa quer, mas não consegue sair do relacionamento? O amor pode superar todos os problemas? Normalmente quando a pessoa está em um relacionamento “problemático”, está sofrendo, e não consegue terminar, podemos dizer que existe uma dependência emocional e não existe o amor propriamente dito.
É muito comum ao começarmos um relacionamento nos afastarmos um pouco dos amigos e da família, porém em alguns casos o distanciamento é total e passamos a contar com o amor exclusivo de apenas uma pessoa e o fim desse relacionamento parece insuportável. Por exemplo, uma parede é formada de vários tijolos, sendo cada tijolo representante de uma classe diferente ( 1 tijolo amigo, 1 tijolo namorado, 1 tijolo família, 1 tijolo trabalho, etc), quando perdemos um dos tijolos, no caso o tijolo do trabalho, a parede não irá cair pois existem todos os outros tijolos para sustentar a parede. Quando construímos nossa parede apenas com um tipo de tijolo corremos o risco de essa parede desabar e ficarmos sem nada. Por isso, não podemos ver nossa relação amorosa como foco principal de nossas vidas, como se fossemos princesas a espera do príncipe e de seu cavalo branco para nos salvar e, portanto não podemos ter medo de ficar sozinha e nem de abrir mão de nossos amigos e família em prol desse amor. Nem tão pouco, devemos colocar a fantasia de príncipe encantado em um homem cheio de defeitos (principalmente quando estamos falando em agressão) e imaginar que com o tempo e o amor tudo vai mudar.

Muitas mulheres se casam e tem filhos acreditando nas mudanças, porém ninguém muda ninguém. Por isso é tão importante termos uma boa auto-estima, para reconhecer um mau relacionamento e termos consciência de quando ele não está nos fazendo bem. Muitas vezes aprendemos desde a infância que o amor é sofrimento e aceitamos essa condição. Por isso o primeiro passo é aprender a se amar para reconhecer se o que o outro oferece é amor ou não.
Se você está enfrentando um problema, e gostaria de compartilhá-lo, escreva um email. Sua identidade será preservada.

Para quê serve a terapia?


terapia serve para que 150x150 Para quê serve a terapia?No atendimento infantil, sempre explico de uma forma bem simples o que é fazer terapia: “Quando temos uma dor no braço vamos ao ortopedista, quando a dor é na garganta vamos ao otorrino e quando temos uma tristeza que não sabemos de onde vem, vamos ao psicólogo”. De fato é uma explicação simples, porém muitas pessoas não acreditam na eficácia da terapia e procura métodos mais rápidos e mais fáceis, o que muitas vezes (infelizmente) não traz resultados.
Antes de qualquer coisa é preciso saber que o psicólogo não é uma amigo “pago” e que apesar de aparentemente ser uma simples conversa, o terapeuta nunca dá conselhos ou opiniões sobre o que fazer. O trabalho do terapeuta é auxiliar o autoconhecimento. Costumo dizer que quando uma pessoa chega à terapia traz consigo um guarda-roupa bastante “bagunçado” e por conseqüência não conseguimos encontrar nada, por isso é preciso ver quais roupas estão limpas, as que estão sujas, as que não servem mais e as que nunca usamos e nem lembrávamos que existiam. Após arrumar o armário conseguimos enxergar o que antes era difícil. Quando estamos com o “guarda-roupa bagunçado” dificilmente conseguimos pensar e encontrar respostas para aquilo que queremos, por isso é comum quem está de fora ver mais claramente do que quem está dentro da situação (relacionamento conturbado, traição, etc). Então, em resumo o psicólogo não dá as respostas, mas ajuda as encontrá-las.
Muitas vezes, durante a busca por respostas nos deparamos com traumas que foram adquiridos, isto é, somos hoje o resultado de tudo aquilo que vivemos desde o nosso nascimento. As vezes uma mulher traída que sofre de depressão nada mais é do que a repetição da vida que sua mãe teve, e que por não ter outro exemplo acredita que aquele relacionamento é comum e que aquilo é amor. Com a terapia é possível reviver o trauma e reelaborar de uma forma positiva à caminho da cura. Infelizmente não posso afirmar que a terapia seja sempre agradável, pois reviver um trauma pode trazer muito sofrimento, e algumas pessoas preferem interromper as sessões do que enfrentar a dor.

É um ato de coragem seguir em frente, e alguns ainda não estão preparados. Por isso, não basta ir ao psicólogo porque deu certo para amiga ou porque o marido quer, a vontade precisa partir de dentro e antes de tudo é preciso ter consciência de que mudar dá trabalho. Para os corajosos que aceitam seguir a terapia existe uma grande chance de melhor qualidade de vida e por conseqüência a felicidade. Digo grande chance, pois os resultados da terapia dependem 50% do sujeito e 50% do psicólogo, por isso é preciso estar atento nas qualificações do terapeuta, é importante verificar se ele está inscrito no conselho regional de psicologia, no site do Conselho Federal de Psicologia é possível encontrar o site dos conselhos regionais, outro dica é que a maioria dos psicólogos não cobram a primeira sessão, o que é uma ótima oportunidade de conhecer o profissional, e lembre-se que psicólogo não dá conselhos, não fala sobre questões religiosas e esotéricas.
Por fim, quem está a procura de alivio para o sofrimento ou em busca da felicidade pode encontrar na psicologia uma ótima ferramenta para ajudá-la, basta querer!

Seja educada ao usar o celular


seja educada usar celular 150x150 Seja educada ao usar o celularQue o uso do celular se tornou indispensável, principalmente quando o assunto é trabalho, todo mundo sabe. O problema é que muita gente abusa da paciência alheia e usa o aparelho em locais e momentos inapropriados, sem se preocupar com quem está ao redor. Para não fazer feio, é melhor seguir algumas regras e evitar gafes imperdoáveis e que tanto incomodam quem está por perto.
A regra número um, e por incrível que pareça a mais desrespeitada, é deixar o celular ligado em ambientes que exigem silêncio e também em ocasiões especiais. O celular deve ser desligado em situações como, por exemplo, reuniões de trabalho. Caso receba uma ligação, não finja que não é o seu aparelho que está tocando. Peça licença e saia para atender rapidamente.
Em cinemas e teatros, respeite a platéia e também os artistas. Nos restaurantes, existem pessoas que desejam fazer suas refeições em paz, e não ficar ouvindo sua conversa. Nada de celular em hospitais e clínicas, onde o uso é liberado apenas para os profissionais a trabalho e, ainda assim, apenas nas áreas permitidas.

Preserve o silêncio de igrejas, museus, bibliotecas. Se estiver esperando uma ligação muito importante, opte por deixar no modo vibratório e quando o celular tocar, afaste-se para atender.
Outra dicas importantíssima é moderar o tom de voz enquanto fala ao celular. Não é nada elegante “compartilhar” suas conversas com quem está por perto, ainda mais se o assunto for de motivo pessoal ou aquela fofoca interessantíssima que você quer contar para a sua amiga. Cuidado também com a famosa pergunta “onde você está?”. Quando a pessoa atender, pergunte primeiro se ela pode falar naquele momento. Se ela aceitar conversar, seja breve e não estenda a conversa.
E atenção aos horários das ligações, não seja inconveniente ligando no meio da madrugada, faça isso somente em caso de extrema urgência. Quando estiver na companhia de outras pessoas, seja breve ao atender ligações. É completamente deselegante atrapalhar com uma conversa paralela e pior ainda se ela for demorada. A situação se torna mais constrangedora quando num momento especial entre um casal, um dos dois resolve atender o celular.
Retorne suas ligações sempre que possível, é uma questão de educação e postura, principalmente se tratando de assuntos profissionais. E por fim, evite pedir emprestado o celular dos outros. Somente recorra ao pedido em casos extremos e mesmo assim, nem pense em fazer ligações de longa distância ou internacionais.